Falo hoje a respeito das experiências do nosso dia a dia.
Com nosso velho senso auto crítico, acreditamos que a nossa maneira de agir é a melhor. Temos a grave mania de enxergar defeitos nas outras pessoas, nunca os nossos próprios. Em nossa auto análise, passam despercebidos problemas ou erros.
Queremos acreditar que somos os corretos e quando ouvimos uma crítica, imediatamente encontramos alguém para vestir a carapuça. Muitas vezes essa “carapuça” serve para nós mesmos. Pois é, na maioria das vezes...
Mesmo assim, preferimos não enxergar o que está claro e geralmente fazemos os seguintes comentários:
- Fulano de tal precisava escutar isso!
- Ah! Essa é para a Fulana!
E quanto a nós? Não precisávamos escutar isso?
Por que então Deus colocou esse crítico bem feitor em nosso caminho? Para que aprendamos a lição que era para o Fulano de Tal?
Acredito que as experiências e as críticas que vivemos nos valem muito, desde que possamos utilizá-las de maneira proveitosa. Por que então fugir delas?
Experiências vividas são lições. Quando temos oportunidade de aprender coisas úteis em nossa vida, ela se torna mais difícil.
Sim, difícil, porque a partir do momento que obtemos informações, estudamos, temos acesso a orientações evolutivas, (falo em evolução do ser), nossa responsabilidade aumenta e passamos ter obrigações. Por isso, às vezes, preferimos não saber de algumas coisas, não obter informações que trazem mais responsabilidade.
É como uma criança, que a partir do momento que aprende que o correto é fazer xixi no vaso, embora não a agrade muito, tem consciência de uma nova obrigação.
Talvez seja melhor mesmo, vestirmos as carapuças que aparecem em nossos caminhos e utilizá-las para nos reformar intimamente. Cuidando assim da nossa evolução e não deixando que as experiências vividas sejam para nós, atraso de vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui o que achar dos meus textos