segunda-feira, 22 de março de 2010

Ano Novo Comemorando mudanças II

Nós seres humanos somos mesmo esquisitos. Sabemos de tantas coisas que nos fazem bem e parece que as apagamos de nossas memórias.
Embora nosso eu diga que temos que aproveitar nosso tempo construindo coisas importantes para nossas vidas, insistimos em não fazê-lo. – Ah, não tenho tempo!
O que temos de tão sério para fazer, que não podemos deixar de lado por uma causa nobre? Sim, a nossa saúde por exemplo, é uma causa nobre.
Enquanto estamos nos ocupando com obrigações e rotinas do dia a dia, deixamos de lado algo que pode nos fazer um bem enorme à saúde. Esse bem pode ter um efeito físico ou psicológico.
Pensamos em nossas vidas com uma complexidade, que não tem tamanho, e a vida pode ser tão simples e tão agradável.
Será que as nossas atitudes estão sendo realmente úteis para o nosso bem viver, para o nosso futuro?
Sabemos que muitas vezes dificultamos as coisas.
Talvez possamos ir mais longe, quando exemplificamos esse pensamento: Costumamos fazer do nosso dia a dia uma rotina. Desde o acordar, até o momento de dormir. A maioria de nós tem esse mesmo costume, vestir-se de acordo com as atividades, trabalho, almoço, bancos, supermercado, jantar, dormir, tudo com rígidos horários.
E então, cadê a novidade? Cadê a criatividade? Onde estão as ações para fugir da rotina? Por que descontrair só nos finais de semana?
Cada dia é um dia, seja ele no meio ou no final da semana. Cada dia é o mais importante na medida em que não sabemos se é o último.
Não falo de atitudes irresponsáveis e ilimitadas, falo de atitudes saudáveis e úteis.
Por que adiar algo que nos faz feliz? Será que sabemos o que nos faz feliz? Ou não tivemos ainda tempo para pensar nisto?
Sabemos o que nos faz feliz, é claro. Sabemos que muitas coisas em que pensamos quando nos perguntamos sobre felicidade, custam caro, como viagens, aquisição de bens, etc. Mas temos que pensar em quais são os nossos verdadeiros bens. Nossa saúde física, mental e espiritual.
Se soubermos o que precisamos para sermos realmente felizes, por que não agimos, por que não tomamos atitudes simples que nos fazem tanto bem?
Porque as mudanças dão trabalho, elas nos assustam de certo modo. Pensamos demais no que os outros vão dizer e nos acostumamos tanto com a rotina que tudo fica automático e acaba por perder a graça.
Então, mãos à obra, vamos às mudanças. Pequenas atitudes podem nos fazer bem mais felizes.
Vamos falar menos, escutar mais, não dar importância às pessoas mesquinhas e cerimoniosas, fazer meditação, mudar as marcas dos produtos que compramos no supermercado, na perfumaria, pensar mais no presente, pensar mais nas pessoas, e menos na matéria, adotar um animalzinho de estimação e curti-lo de verdade sem pensar no trabalho que pode dar ou o que os outros vão dizer, não jogar o tempo pela janela, se organizar para poder ler mais, abraçar um amigo, ligar para aquele primo que faz tempo que não vê. O importante é amar, exercitar o nosso sentimento de fraternidade e de ternura.
Importante é descobrirmos o que realmente importa, e agir.

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